Um porta-voz da Apple diz em comunicado que “o Apple Music e o Shazam se encaixam naturalmente, compartilhando uma paixão pela descoberta de música e oferecendo excelentes experiências aos nossos usuários”.
Por enquanto, a Apple não revela o que fará com o Shazam — se vai mantê-lo ativo, ou se vai encerrá-lo. Eles dizem apenas que têm “planos emocionantes” para o aplicativo. O Shazam começou em 1999, bem antes da era dos apps: usuários no Reino Unido ligavam para 2580 e o celular gravava até trinta segundos de áudio para identificar a música; o resultado era enviado via SMS. Esses links rendem uma comissão. O CEO Rich Riley disse ao Wall Street Journal que 10% das vendas de música digital vêm do Shazam — por muitos anos, esse foi o ganha-pão da empresa. No entanto, à medida que os usuários migraram para serviços de streaming, o faturamento foi diminuindo, o que motivou a venda para a Apple. O Shazam envia um milhão de cliques por dia para Spotify, Deezer e outros serviços de streaming. Após a aquisição, a Apple deve interromper esse fluxo. Além disso, a Siri poderá reconhecer músicas de forma mais integrada (ela já usa o Shazam para tanto). Segundo o Recode, a Snap — empresa por trás do Snapchat — também queria comprar o Shazam, mas não conseguiu superar a Apple. Com informações: MacStories.