Artemis I | Nave Orion pousa no oceano e conclui sua missão com louvorDestaques da NASA: missão Artemis I e + nas fotos astronômicas da semana

No final de novembro, a NASA já estava com problemas para estabelecer comunicação com alguns cubesats lançados com a Artemis I. Um deles era o lander OMOTENASHI, desenvolvido pela agência espacial japonesa JAXA para pousar na Lua. Entretanto, ele não conseguiu estabelecer comunicação com a Terra. Além disso, o satélite LunIR parece ter sofrido alguma anomalia após o lançamento e o Team Miles também não estabeleceu comunicação de rádio. Agora, o NEA Scout se perdeu ao sair da órbita lunar, mas já estava “morto” antes disso.

O NEA Scout tinha a missão de abrir uma vela solar de 281,64 metros quadrados que iria “voar” impulsionada pelo empurrão das ondas eletromagnéticas do Sol. Seu destino seria um asteroide próximo chamado 2020 GE. Por enquanto, restam seis cubesats “saudáveis” entre os dez enviados pela Artemis I:

CuSP do Southwest Research Institute: vai rastrear as partículas e campos magnéticos do SolEQUULEUS da JAXA: fará varredura da plasmasfera da TerraBioSentinel: estudará os efeitos da radiação do espaço profundo em organismos vivosArgoMoon da ESA: observou o estágio de propulsão criogênica que colocou Orion em seu trajeto em direção à Lua.Lunar IceCube e LunaH-Map da NASA: para localizar e estimar a quantidade e a composição dos depósitos de gelo de água na Lua

Ainda não se sabe exatamente o que causou os problemas nos satélites defeituosos, mas os engenheiros da missão suspeitam que o vilão da história tenha sido os atrasos no lançamento da Artemis I. Os cubesats foram colocados no foguete programado para lançamento em 29 de agosto, mas isso acabou acontecendo apenas em 16 de novembro. Durante esse intervalo, a equipe só conseguiu recarregar sa baterias de quatro deles. Também não está garantido o sucesso dos satélites que enviaram sinais e parecem funcionar bem. A NASA deve se pronunciar novamente quando novos dados dos cubesats forem recebidos e analisados. Como eles não têm seus dados públicos, teremos que esperar os anúncios oficiais. Fonte: Futurism