A adoção da CNH digital em todo o Brasil ocorreu antes do prazo de 1º de julho. Essa data foi definida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que alterou seu antigo planejamento. Inicialmente, o objetivo era que o documento estivesse totalmente disponível até fevereiro.

Cerca de 110 mil motoristas já fizeram a CNH digital, de acordo com o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). A maioria deles está no Rio Grande do Sul, em Goiás e São Paulo. Somados, esses três estados contam com 63 mil documentos emitidos. Apesar da liberação no Rio, a nova versão só poderá ser usada por 4,6 milhões dos 22 milhões de condutores no estado. O motivo é o pequeno número de carteiras impressas com o QR Code, item obrigatório para o cadastro no sistema. Para criar a CNH digital, é preciso ter o aplicativo para Android ou iOS. Ela é opcional e, na maioria dos estados, pode ser obtida sem custo adicional. No entanto, se seu documento não tiver o QR Code no verso, você precisará solicitar uma segunda via: ela custa R$ 42,41 em São Paulo, mas o valor pode ser maior em outros estados. Depois disso, você precisará comparecer a um posto do Detran para indicar e-mail e telefone (se tiver certificado digital, pode fazer o cadastro pelo próprio celular). Essas informações são confrontadas com o cadastro feito no site do Denatran. Por fim, abra o aplicativo e use a senha de acesso do Denatran e o código de ativação enviado para seu e-mail. O app solicitará uma senha de quatro dígitos, que será usada sempre que você acessar a CNH digital. O documento ficará disponível mesmo que você esteja sem internet. Com informações: Serpro, Mobile Time.

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