Na prática, o Designer se baseará em sugestões de design com inteligência artificial para que todo o processo criativo seja rápido. Nele, os usuários podem incluir imagens e textos, deixando que a inteligência artificial os incorpore automaticamente ao design. Assim, ela criará um projeto único e original que melhor atenda às necessidade sempre pensando na praticidade. A ideia do Designer surgiu do recurso homônimo que está presente no PowerPoint. A ferramenta recém anunciada, então, é uma evolução da que já desempenhava bem sua tarefa. Embora não esteja disponível publicamente, é possível se inscrever para obter acesso antecipado ao Designer. Não há informações sobre data de lançamento, mas a empresa disse que o app chegará como um aplicativo gratuito em um futuro breve. Quem for assinante do Microsoft 365, contudo, terá opções adicionais disponíveis. A Microsoft diz que vai continuar ouvindo os feedbacks dos usuários e promete sempre adicionar novos recursos à ferramenta.
Inteligência artificial terá que se adequar ao app Designer
Tal como a Microsoft adiantou, o app Designer conta com o poder do DALL-E 2, gerador de imagens via inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI. No entanto, tal como o The Verge questionou, ainda não sabemos se a tecnologia está pronta para ser disponibilizada publicamente. Uma das indagações é se as imagens geradas pela IA serão adequadas para o uso de cada usuário. Além disso, a Microsoft não deixou claro se o Designer pode criar imagens de pessoas. Segundo a empresa, a OpenAI filtrou “conteúdos sexuais e violentos”, implantou filtros para “limitar a geração de imagens que violam a política de conteúdo” e “bloqueou tópicos sensíveis”. Sabemos, claro, que esses filtros não são 100% eficazes e podem permitir que as ferramentas gerem imagens com conteúdo explícito, por exemplo. Outra questão permeia os direitos autorais, afinal geradores como o DALL-E se baseiam em imagens da internet para criarem as suas próprias — inclusive trabalhos de fotógrafos, designers e outros artistas. Por ora, tudo parece “um mar de rosas”, portanto devemos esperar para o lançamento oficial do aplicativo para saber como a Microsoft lidará, de fato, com essas discussões. Com informações: Microsoft e The Verge