MP acompanha plano do Facebook de unir Messenger, Instagram e WhatsApp

Os dois venderam a rede social para o Facebook em 2012 e permaneceram na empresa até setembro de 2018. Um dos motivos para a saída teria sido o envolvimento cada vez maior de Zuckerberg nos planos do Instagram. Quando perguntados, eles evitaram fazer críticas sobre o direcionamento dado à plataforma e disseram que a perda de autonomia foi algo natural com o seu crescimento. Para Systrom, a venda foi o que fez a rede social se tornar ainda maior. “Se você quer resolver problemas econômicos, há formas de fazer isso. Se quer resolver a interferência russa, há formas de fazer isso”, disse Systrom. “Dividir uma empresa não corrige esses problemas. Isso não significa que as empresas não devam ser desmembradas se ficarem muitos grandes e forem monopólios e causarem problemas, mas ser grande por si só não é um crime”. Systrom teme que a proposta esteja jogando com o que ele chama de sentimento de “anti-tecnologia”, que estaria presente em muitas pessoas. Para ele, os políticos deveriam “abordar problemas reais com soluções reais”. Krieger tem uma opinião parecida e afirma que as autoridades precisam definir quais pontos desejam solucionar. “Acho que elas [discussões sobre a proposta] serão melhores e levarão a uma política melhor se formos realmente específicos sobre os problemas que estamos tentando resolver”, afirmou. A divisão de grandes companhias de tecnologia é uma das propostas de Elizabeth Warren, uma das possíveis candidatas do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2020. O projeto, no entanto, vai de encontro com planos de Zuckerberg, que pretende integrar ainda mais as suas empresas. Com informações: TechCrunch, The Verge.

Fundadores do Instagram opinam sobre proposta de dividir o Facebook   Tecnoblog - 38