Depois de liberar a criação de múltiplos perfis em 2022, o Google TV vem trabalhando para melhorar a experiência de seus usuários. A mais recente foi planejada para o público infantil, garantindo um maior controle para os adultos. O primeiro dos novos recursos é a criação de watchlists administradas pelos responsáveis. Com essa ferramenta, é possível selecionar qualquer conteúdo que possa ser interessante e colocá-lo em uma lista de “must-watch” para as crianças. Isso tudo diretamente pelo perfil do maior de idade. Desse modo, quando o pequenino for assistir televisão, o filme ou série estará listado para ser curtido. Outra novidade é a recomendação por inteligência artificial do Google. Diversas sugestões vão aparecer na tela principal da criançada com base em seus gostos e experiências. Isso promete uma maneira de customizar toda a plataforma com a cara do usuário. No entanto, se o adulto quiser ocultar algum programa, basta clicar no botão de “esconder”. Os recursos já estão disponíveis no Chromecast com Google TV (tanto o 4K quanto outras variantes em HD), além de dispositivos de outras marcas como Philips e Sony, contanto que tenham o Google TV.
YouTube também oferece experiência supervisionada
O Google afirma que está trabalhando para dar mais controle para os responsáveis, especialmente sobre o que os filhos estão assistindo na plataforma. Portanto, a empresa anunciou que está trazendo para o Google TV a experiência supervisionada do YouTube. Com o intuito de ajudar na migração do YouTube Kids para a versão padrão do aplicativo, os adultos podem definir restrições nos comentários, produção de vídeo e em reproduções. São três configurações de conteúdo: “Explorar”, “Explorar mais” e “Mais do YouTube”. Cada uma oferecendo um foco diferente para distintas faixas etárias. Tudo isso é bacaninha, sem dúvida, mas abre uma questão curiosa: os pequenos em sua casa assistem mais programas pela televisão ou por um dispositivo móvel? Disponibilizar esse controle na smart TV é um passo importante para proteger a criançada de conteúdo inapropriado, só que os mais diversos serviços de streaming também precisam proporcionar alternativas similares. Com informações: TechCrunch.
