Smartphone gamer, sem firula
Por dentro há um Kirin 970 trabalhando como CPU e os gráficos ficam por conta de uma Mali-G72 MP12, com opções entre 4 e 6 GB de memória RAM e 64 GB de espaço interno – especificações que colocam este modelo com números quase idênticos aos potentes P20 e P20 Pro). No lugar de um topo de linha com foco em design, a empresa da China colocou o aparelho em um rol de dispositivos que são voltados para o público gamer. Para fazer o celular ter mais poder para jogos, a Honor garante que existe uma espécie de turbo para a GPU, que aumenta o desempenho de todo o sistema operacional e elimina qualquer problema com o título que é executado. A tecnologia é um mistério, mas a fabricante diz que ele consegue ser 60% mais potente em gráficos, quando comparado com seus concorrentes e, durante este processo, gasta 30% menos energia. Além disso, o smartphone tem um motor de vibração mais preciso, chamado de 4D Smart Shock e que é capaz de oferecer feedback semelhante ao que controles de consoles fazem. O único porém é que, por enquanto, apenas PUBG Mobile tem suporte para o recurso – o que fecha o pacote de otimizações para este game. O conjunto de recursos para o público é mais interessante do que soluções gamers de outras fabricantes, que focam em tela com maior taxa de atualização ou visual mais agressivo do aparelho.
Passando a parte para jogos, o dispositivo vem com duas câmera na traseira com sensores de 16 e 2 megapixels, tela AMOLED com notch em formato 19.5:9 e com resolução de 2340 x 1080 pixels e bateria de 3.750 mAh. Já lançado na China e agora chegando na Europa, o celular custará 329 euros no velho continente, o que dá aproximadamente R$ 1,6 mil em conversão direta e sem levar em consideração impostos e taxas.
Huawei e o Brasil
Não há previsão para o lançamento do Honor Play no Brasil, mas a Huawei está voltando ao país pelas mãos da Positivo e até mesmo o P20 Pro já foi homologado na Anatel. Não custa nada sonhar. Com informações: The Next Web e Engadget.
