Huawei vai à Justiça e diz que proibição dos EUA é inconstitucionalO que é megapixel [e quanto maior, melhor a câmera]?
A SD Association, que gerencia os padrões de cartões de memória, diz à CNET que “a afiliação da Huawei nunca foi cancelada, e sim temporariamente modificada para garantir a conformidade com a ordem do Departamento de Comércio dos EUA”. A empresa é mencionada novamente na lista de membros. Por sua vez, a Wi-Fi Alliance informa que a afiliação da Huawei “não foi revogada”, e sim “temporariamente restrita” para cumprir o bloqueio comercial dos EUA; a lista de membros foi atualizada para incluir a empresa de novo. A Huawei também havia sumido do site oficial do Bluetooth SIG (Special Interest Group), mas está de volta. O caso mais curioso talvez seja o da JEDEC, entidade que gerencia padrões de memória RAM (como o DDR4) e memória flash (como SSD, eMMC e UFS). “Em 17 de maio de 2019, a Huawei Technologies notificou à JEDEC que decidiu suspender voluntariamente sua participação até que as restrições impostas pelo governo dos EUA fossem removidas”, disse um porta-voz da organização ao jornal Nikkei. O bloqueio continua; mesmo assim, a empresa está de volta à lista de membros.
Huawei Mate 20 Pro volta ao programa Android Q Beta
Enquanto isso, o Google restabeleceu o Huawei Mate 20 Pro à lista de dispositivos no programa Android Q Beta. (A versão do site em português ainda não foi atualizada para incluir o aparelho.) Como nota o Android Police, a Huawei restringe o beta no Mate 20 Pro apenas a desenvolvedores europeus de aplicativos publicados na Play Store. O programa de testes não foi afetado: ele abriu as vagas em 8 de maio, antes das sanções comerciais à empresa; e o Google não forneceu atualizações para o Android Q desde então. A Huawei recebeu uma licença temporária de 90 dias para atualizar dispositivos Android já disponíveis; no entanto, ela continua proibida de receber acesso antecipado ao Android Q Beta. A empresa está desenvolvendo um sistema operacional próprio, previsto para o final de 2019 e aparentemente chamado Ark OS (HongMeng OS na China). Devido ao bloqueio americano, a Huawei não poderá licenciar novos designs de processadores da ARM para seus chips Kirin, nem adquirir produtos da Qualcomm e Intel. Seu futuro na lista negra dos EUA segue complicado.