No comparativo entre o segundo e terceiro trimestre, a receita Meta saiu de US$ 28,2 bilhões para US$ 27,7 bilhões — a Refinitiv esperava um resultado de US$ 27,4 bilhões. Já o lucro por ação (LPA) ficou abaixo das especulações. O LPA da empresa ficou em US$ 1,64 (contra US$ 1,89 esperado).
Meta fará mudanças para ser mais eficiente
A Reality Labs, divisão da Meta responsável pelo metaverso, teve uma queda de 36% na receita quando comparado ao trimestre anterior, de US$ 452 milhões para US$ 285 milhões. Os números ficam maiores quando são comparados ao mesmo período de 2021, que teve uma receita de US$ 558 milhões (aproximadamente 48%). Ainda assim, o “meme” de que Mark Zuckerberg só fala do metaverso toda hora é real. Ao abrir a transmissão um tempo depois de ser iniciada, o CEO da empresa estava falando de como a aposta é válida e a Meta está no caminho certo com o desenvolvimento do metaverso. Para a surpresa de ninguém, a tecnologia será uma das três prioridades da empresa em 2023 — a empresa deve ampliar os valores investidos a partir de 2024. Talvez confiando no conselho de um de seus acionistas, Mark anunciou que algumas divisões terão mudanças em seus tamanhos: algumas ficarão menores, outras maiores — e outras terão uma pausa nas contratações.
Redes sociais ganham público, mas anúncios não rendem
Mark Zuckerberg revelou que a empresa ganhou público nas suas redes sociais, com a América do Norte sendo a região com maior crescimento de usuários. Na “guerra” contra o TikTok, o fundador da Meta afirma que os Reels estão aumentando o tempo de uso no Instagram. Com essa informação, fica claro o motivo da empresa optar por aumentar o investimento na inteligência artificial responsável pela recomendação de conteúdos — o tempo de uso precisa ficar ainda maior. A terceira prioridade será em anúncios e plataformas de negócios. A decisão de incluir esses serviços entre os investimentos reflete um problema enfrentado também pelo Google, que anunciou seus resultados nesta semana No momento em que as perguntas foram abertas ao público, Zuckerberg reclamou das mudanças no iOS, que dificultaram o acesso a algumas informações dos usuários e, consequentemente, na possibilidade de anúncios mais direcionados. Com informações: Yahoo Finance