O novo headset de realidade virtual da Meta é equipado com o processador Qualcomm Snapdragon XR2, chip voltado para óculos RV. Como o Meta Quest Pro também possui tecnologia de realidade aumentada, sua lente permite que o usuário enxergue o ambiente ao seu redor. 

Mark Zuckerberg reforça discurso de RV ser o futuro de tudo

A grande estrela do evento Connect 2022, que iniciou às 14h, só foi apresentado depois de meia hora. Antes de mostrar o Meta Quest Pro, Mark Zuckerberg fez o que era esperado: vendeu a realidade virtual como o futuro de tudo. O criador do Facebook falou de como o metaverso será o ponto de encontro das pessoas para trabalho e diversão. Feito a venda de como “nós nos encontraremos no metaverso”, Zuckerberg apresentou o Meta Quest Pro. Para levar mais realidade aos avatares, a empresa aprimorou os sensores, câmeras e introduziu rastreamento ocular para capturar mais expressões dos usuários. Afinal, a comunicação não é feita apenas por voz, mas também por linguagem corporal.  Com essas inovações, a Meta visa uma comunicação mais fluida e realista entre espaços virtuais de trabalho e também entre amigos. Os espaços virtuais criados no headset também terão integração com usuários em webcams. E por falar em webcam, Zuckerberg anunciou que a Meta e Microsoft trabalharam juntas para melhorar o uso do headset com Teams, Office e Xbox VR. O novo óculos VR da empresa terá uma tela com 37% mais pixels por polegadas do que o Oculus Quest 2, além de um display capaz de entregar 75% mais contraste do que o seu antecessor. No Connect 2022, a Meta revelou os planos de que os headsets se transformem nos únicos monitores dos usuários — mas você poderá usar vários monitores com o Meta Quest Pro. O joystick do Meta Quest Pro terá suporte para acessórios, como uma extensão que transforma o controle em um lápis, permitindo que o usuário faça desenhos mais precisos. O carregador do dispositivo permitirá que o headset e os dois joysticks sejam carregados ao mesmo tempo. O preço salgado foi justificado — indiretamente — por Mark Zuckerberg pelo fato de o headset atender o público que busca um dispositivo para trabalhar e interagir com os amigos. O usuário que apenas quer jogar com um headset VR, para ter experiências mais imersivas, buscará dispositivos mais acessíveis, como o próprio Oculus Quest 2 e concorrentes.