De acordo com informações do Business Insider, Elon Musk teria disparado três e-mails por volta da meia-noite de sexta-feira (últimas horas da madrugada no Brasil). Endereçados aos funcionários que saíram do Twitter, ele pedia, em um primeiro momento, que qualquer um que realmente soubesse programar se apresentasse no 10ª andar da sede da empresa, em São Francisco. O encontro seria às 14h desta sexta-feira (19h, no horário de Brasília), mas antes, haviam algumas condições importantes que o interessado deveria cumprir. De acordo com Musk, o ex-atual-funcionário deveria enviar por e-mail um resumo do seu trabalho nos últimos seis meses, além de dez capturas de tela dos seus códigos mais importantes. Na segunda mensagem, Musk informava que quem estivesse trabalhando remotamente, deveria enviar uma solicitação por email para conversar por vídeo com o magnata. A mensagem, no entanto, frisava que apenas quem não pudesse estar presencialmente na sede do Twitter ou contasse com alguma emergência familiar estaria dispensado. Por fim, no último e-mail disparado, o chefe da rede social enfatizava que agradeceria se os funcionários pudessem voar para São Francisco para se encontrar presencialmente com ele. Despesas essas que seriam cobertas pela empresa, de acordo com gestores do Twitter. Musk informava que estaria no QG da empresa até meia-noite, mas que retornaria ao local ainda na manhã seguinte.
Funcionários foram embora após ultimato
O pedido de ajuda de Musk aconteceu poucas horas após milhares de funcionários do Twitter se verem “impulsionados” a deixar a rede social. A decisão em massa aconteceu devido a um ultimato dado pelo CEO, também por e-mail, em que ele exigia que os funcionários se comprometessem com uma cultura “extremamente hardcore” ou saíssem da empresa. Decididos pela segunda opção, ao invés das horas extenuantes de trabalho, alguns dos funcionários chegaram a gravar um vídeo em que falavam sobre seu tempo de casa e faziam uma contagem regressiva de despedida do escritório. Os empregados debandados de ontem se somam agora aos 3.700 funcionários que já haviam sido demitidos há duas semanas. Um cenário nada positivo para o Twitter que, segundo estimativas, conta agora apenas com 1.000 indivíduos em seu quadro de empregados. Com informações: Business Insider