Universidade nos EUA oferece kits de testagem de COVID-19 em vending machinesO que é teste combinado, que descobriu 1º caso da subvariante BA.2 nos EUA?

O novo teste pode ser realizado de 7 a 10 dias após iniciarem os sintomas, informando o paciente da infecção ou não-infecção, caso não tenha tido contato com o SARS-CoV-2. Ele pode ser feito a partir do sangue ou do soro sanguíneo, parte líquida do fluido corporal, e procura por rastros do contato viral para a determinação do contágio.

Novidades do teste

Segundo os cientistas envolvidos, a presença de anticorpos específicos, cuja produção é causada pelo vírus, é o alvo: com isso, é possível também saber se a infecção ocorreu há mais ou menos tempo. Para criar o exame, estudos foram iniciados ainda em março de 2020, com auxílio de um aporte de R$ 750 mil da Codemge (Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais). Desde o início, o objetivo da pesquisa era o desenvolvimento de um teste de covid nacional, de baixo custo e que garantisse que o Brasil não dependesse da importação de exames. Ao G1, Rodolfo Giunchetti — professor do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador do estudo — comentou que a maior parte do kit é feita com insumos de empresas do país. A sensibilidade da nova tecnologia é de mais de 95%, sendo segura e até mesmo indicada para gestantes, cuja infecção por coronavírus é de mais difícil detecção. Além dessa vantagem, o preço também é bastante atrativo, já que custa menos de R$ 1,00, outro objetivo buscado pelos pesquisadores desde a primeira fase da pesquisa. O custo de cada teste é determinado pela compra de insumos: em condições laboratoriais, diz Giunchetti, eles acabam sendo adquiridos por preços mais baixos, o que deixou o exame custando meros R$ 0,77. Vale lembrar que o contexto empresarial é diferente, então o preço provavelmente será mais alto. Teremos de esperar até que os testes cheguem às prateleiras — já há pelo menos uma companhia interessada no produto. Fonte: Codemge, G1