E a Intel confessa que deixou de mencionar um detalhe bem importante: ela fez overclocking extremo no processador, e precisou usar um resfriador industrial para a máquina não derreter.

Um representante diz ao Tom’s Hardware que, “na empolgação do momento”, a empresa se “esqueceu” de dizer ao público que fez overclock no sistema. Ou seja, ele será vendido a um clock inferior a 5 GHz. A Intel estava usando um resfriador de água Hailea HC-1000B que consome até 1.000 W. O sistema também requer uma fonte de alimentação de 1.300 W, levando o consumo máximo de energia a absurdos 2.300 W.

Na apresentação, a Intel sugeriu que esse processador seria voltado para gamers. Depois, ela esclareceu que seu alvo será o mercado de workstations profissionais. O chip usará o enorme soquete LGA3647 (de 3.647 pinos) compatível com alguns processadores Xeon. Além disso, ele será fabricado no processo 14 nm++, o que realmente torna inviável rodar tantos núcleos a 5 GHz com resfriamento tradicional. A empresa só conseguirá lançar processadores de 10 nanômetros em 2019. De um jeito ou de outro, esse chip deve custar caro. Como lembra o Ars Technica, a linha Xeon de 28 núcleos começa em cerca de US$ 8.700. Esse caso me fez lembrar da CES 2012, quando a Intel demonstrou um ultrabook rodando um jogo em DirectX 11, mas na verdade era apenas um vídeo no VLC. Com informações: Tom’s Hardware, Ars Technica.

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