15 bancos que oferecem contas digitais gratuitasSem agências: o boom das carteiras e bancos digitais no Brasil
A investigação da PF aponta que a fraude acontece da seguinte forma: clientes emprestam contas bancárias para que os criminosos façam transações irregulares em troca de dinheiro — os chamados “laranjas”. A operação é feita para apreender bens de quem faz esse “empréstimo” de conta, visto que os valores transacionados chegam na casa dos R$ 18,2 milhões. Nas imagens divulgadas pela Polícia Federal foi possível notar a presença de cartões de diversos bancos como Santander, Itaú, Banco do Brasil, Nubank, Caixa, Next e Original. Fruto do Convênio Tentáculos, essa é a primeira vez que uma operação é feita em conjunto entre Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e PF. A força-tarefa tem como objetivo reprimir golpes e fraudes bancárias eletrônicas. Segundo o Governo Federal, estão sendo cumpridos 43 mandados de busca e apreensão em 13 estados do país: Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal.
Pena pode passar de 20 anos de prisão
A operação deflagrada pela Polícia Federal busca combater crimes cometidos por meios eletrônicos, como a clonagem de WhatsApp, o golpe do falso funcionário de banco e o já conhecido Phishing. De acordo com os detalhes da operação, houve um crescimento considerável de pessoas físicas com participação nesse tipo de esquema. A PF aponta que o envolvimento nesse tipo de fraude, além de lesar cidadãos, também financia organizações criminosas. Os investigados na operação “Não Seja um Laranja!” podem responder pelos crimes: associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso e falsidade ideológica. As penas para os envolvidos podem somar mais de 20 anos de prisão. Com informações: Governo Federal.