O gol de empate da seleção suíça foi considerado irregular por muitos, já que o meia Zuber teria empurrado o zagueiro Miranda (veja o lance). Apesar de algumas reclamações dos jogadores brasileiros, o árbitro em campo decidiu validar o gol sem consultar o replay, como permitido por regras que envolvem o uso da tecnologia.
Em situações como essa, o árbitro pode checar a câmera presente na lateral do gramado, mas se achar que não houve nada irregular, tem a opção de seguir o jogo. Com mais de 30 câmeras à disposição, o árbitro de vídeo só pode interferir se considerar o lance um erro “claro e óbvio”, como indica a FIFA. Por ter se tratado de um lance interpretativo, prevaleceu a decisão do árbitro de campo. Quer ver a Copa de 2018? Como assistir aos jogos da Copa na Rússia ao vivo pela internet No sábado (16), o jogo entre França e Austrália teve um uso intenso da tecnologia, que ajudou a definir dois lances capitais favoráveis à seleção francesa. No primeiro deles, o árbitro uruguaio Andrés Cunha marcou um pênalti após rever o lance no monitor. No segundo, o chip presente dentro da bola indicou que ela passou totalmente da linha, validando o gol. Nesta segunda (18), o mesmo árbitro voltou a usar o recurso no jogo entre Suécia e Coreia do Sul para marcar um pênalti para a seleção sueca. Ele revisou o lance no monitor e o pênalti foi cobrado cerca de 2 minutos e 40 segundos após a falta. O gol marcado por Granqvist foi fundamental para a vitória da Suécia por 1 a 0.