Não é a primeira vez que a companhia apresenta uma ideia do tipo. Em 2016, meio que reagindo às críticas sobre as dificuldades de acesso aos componentes internos do iPhone para fins de reciclagem, a companhia apresentou o Liam. Com seus 29 braços, o robô era capaz de separar os componentes de um iPhone 6 em apenas 11 segundos. Era porque, aparentemente, o Liam foi descontinuado. No comunicado oficial, a Apple afirma que os seus engenheiros aproveitaram tecnologias e peças do robô para desenvolver o novo projeto.

Quando o Liam entrou em teste, a Apple estabeleceu como meta o desmonte de 350 iPhones por hora. Como você já sabe, o robô Daisy faz 200. Mas isso não quer dizer que a máquina é menos “esperta”: ela foi projetada para desmontar nove versões do iPhone (o iPhone X é exceção) e separar componentes de modo mais eficiente, principalmente aqueles que meios de reciclagem tradicionais não conseguem ou demorariam a recuperar. Esse tipo de trabalho é importante não só por ser amigável ao meio ambiente, mas também por permitir à Apple reduzir gastos com a produção de determinados componentes. O cobalto, por exemplo, é essencial na fabricação de baterias de íons de lítio, mas a crescente demanda por carros elétricos fez os preços do metal quase quadruplicarem desde 2015.

Mas, para a ideia funcionar, a Apple precisa lidar com outro desafio: receber iPhones para reciclagem. Uma das iniciativas que a companhia mantém para isso é o programa GiveBack, que fornece gift cards em troca de aparelhos em desuso. Com informações: Popular Science.

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