Governo aplica multa recorde de R$ 9,3 milhões à Oi, Claro e Vivo

O israelense Amos Genish iniciou as operações da GVT no Brasil em 2000. Após a venda para a Vivo em 2015, ele assumiu o cargo de presidente — época em que chamou o WhatsApp de “operadora pirata”. Após uma passagem pela francesa Vivendi, ele se tornou chefe global da Telecom Italia em 2017. Se o conselho da Telecom Italia aprovar a compra da Nextel, a empresa vai contratar assessores para explorar uma possível oferta. A TIM pode ganhar espectro em algumas áreas metropolitanas, além de aumentar sua participação de mercado, se adquirir a quinta maior operadora de telefonia móvel do Brasil. No entanto, existe um obstáculo importante: o “spectrum cap”, máximo de espectro que uma operadora pode deter. A TIM estouraria esse limite em algumas grandes cidades, como São Paulo, caso comprasse a Nextel. Isso pode ter uma solução nos próximos meses, pois a Anatel planeja expandir o “spectrum cap”. A proposta já está sendo analisada pelo departamento jurídico da agência. Então, ela será encaminhada para a Advocacia Geral da União e, por fim, para o conselho diretor. A NII Holdings, dona da Nextel, está pouco a pouco deixando o setor de telefonia. Ela se desfez de suas operações na Argentina, Peru, Chile e México — sobrou apenas o Brasil. Suas ações subiram 27% após a TIM mostrar interesse. A Nextel não para de sangrar dinheiro. Ela teve prejuízo de US$ 142,1 milhões entre janeiro e junho; e perdeu mais US$ 350,7 milhões em 2017. A operadora possui 3,1 milhões de clientes, menos que há um ano (3,4 milhões), devido ao desligamento de sua rede iDEN de rádio. Com informações: Bloomberg.

TIM planeja comprar Nextel sob comando do fundador da GVT   Tecnoblog - 51