Como o serviço registra diversas corridas ao mesmo tempo, é difícil precisar qual foi a que bateu o número de 5 bilhões. O que a empresa sabe é que, no momento em que esse patamar foi atingido, 156 corridas estavam sendo iniciadas em 24 países.
Para celebrar a marca, o Uber decidiu recompensar cada um dos motoristas dessas 156 corridas com US$ 500. De acordo com a companhia, um dos contemplados estava realizando a sua primeira corrida no serviço, em Jacarta, mas em uma moto: chamada de UberMotor, a modalidade é permitida por lá. Apesar de estar comemorando 5 bilhões de corridas agora, a marca foi atingida em 20 de maio. Além de Jacarta, motoristas (ou pilotos) de locais como Atlanta, Moscou, Mumbai e Medelim foram premiados. Há mesmo razão para comemorar: a marca de 1 bilhão de corridas foi batida em dezembro de 2015; a de 2 bilhões veio seis meses depois. A partir daí, o Uber precisou de menos de um ano para chegar em 5 bilhões.
Números altos certamente são motivadores, mas nem isso é suficiente para trazer tranquilidade: a crise do Uber é tão severa que a companhia vem tomando uma série de medidas para amenizar os estragos. A saída de Kalanick, a demissão de funcionários envolvidos com assédio sexual e a revisão de políticas internas são algumas delas. Mesmo assim, o avanço da concorrência tem sido grande, razão pela qual o Uber estaria estudando, entre outras medidas, formas de manter motoristas no serviço. Não há confirmação, mas fala-se até que a empresa cogitou dar ações (ou outro tipo de incentivo) a condutores para evitar que eles passem a trabalhar com serviços rivais.