Quais as diferenças entre dengue, zika e chikungunya?Surtos de dengue no Brasil: casos aumentaram em 55% em relação ao último ano
A vacina contra dengue usa um vírus enfraquecido para induzir a resposta imunológica pelo organismo, e funciona em duas doses, com intervalo de três meses. Conforme os estudos conduzidos pela Takeda apontam, o imunizante chegou a reduzir em 90,4% as hospitalizações causadas pela dengue. Para chegar a essa conclusão, os farmacêuticos testaram a vacina em 28 mil pessoas, que foram acompanhadas por cerca de um ano e meio, após a segunda dose. Os pesquisadores apontam queda na eficácia com o passar do tempo, mas ainda se mantém 84,1% contra internação e 61,2% contra a doença. Outra preocupação por parte dos autores do estudo foi a segurança em torno da vacina. Depois dos testes, a equipe percebeu que a fórmula é segura, sem efeitos colaterais considerados como graves. “A vacinação deve ser adiada em indivíduos que sofrem de uma doença febril aguda grave. A presença de uma infecção menor, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação”, aponta o relatório da Takeda. Esse mesmo relatório aponta que a vacina é contraindicada a “indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, incluindo terapias imunossupressoras como quimioterapia ou altas doses de corticosteroides sistêmicos, indivíduos com infecção sintomática pelo HIV ou infecção assintomática pelo HIV com função imunológica prejudicada, grávidas e lactantes.” Nos EUA, a agência reguladora Food and Drug Administration (FDA) já aceitou um pedido para aprovação da vacina contra dengue. A fórmula também já foi liberada na Indonésia, e segue em avaliação em algumas partes da Ásia e da América Latina. Fonte: Takeda