As empresas se enfrentam na justiça desde que os Correios anunciaram um reajuste nos serviços postais, bem como uma cobrança extra de R$ 3 para entregas a clientes no Rio de Janeiro. O Mercado Livre organizou uma campanha contra o aumento e, na semana passada, obteve uma liminar que proibia o reajuste para fretes do Mercado Envios. Os Correios já haviam adiantado que trabalhariam para suspender a decisão.
Usuários do Twitter relatam dificuldades em postar, por meio dos Correios, produtos vendidos pelo Mercado Livre:
— Lari Mariano (@larimariano) March 12, 2018 https://twitter.com/bcapu/status/973213019231653889 https://twitter.com/dmclaro/status/973181269659017216
— Daniel Luiz Hoff Pavani (@Danielhpavani) March 12, 2018
— pedrão mourão (@pedro_mourao) March 12, 2018 O Tecnoblog entrou em contato com a assessoria de imprensa da estatal, que emitiu o comunicado: “Os Correios confirmam que o sistema de atendimento das agências apresentou indisponibilidade durante parte desta segunda-feira, inviabilizando algumas postagens. Contudo, o problema já foi resolvido e os serviços estão sendo prestados normalmente”. Questionada se o caso teria alguma ligação com a liminar obtida pelo Mercado Livre, a empresa não respondeu. Funcionários de agências em São Paulo (SP) consultadas pelo Tecnoblog após o posicionamento oficial dos Correios negam que o caso esteja solucionado. Segundo uma delas, não é possível postar produtos do Mercado Livre desde o horário de abertura da agência, e não há previsão de normalização. Outros serviços, como carta registrada e Sedex, operam sem problemas. Em nota, o Mercado Livre informa que “a geração de etiquetas, via Mercado Envios, está funcionando normalmente”, e que a empresa “aguarda a normalização do sistema dos Correios”. Vale lembrar que a estatal opera com capacidade reduzida, já que funcionários em 22 estados e no Distrito Federal aderiram a uma greve na noite deste domingo (11). Eles reivindicam melhorias nos planos de carreira e lutam contra o fechamento de agências, a extinção de cargos e a cobrança de mensalidades nos planos de saúde. A paralisação, porém, não afetou os serviços de atendimento, segundo os Correios. Atualizado às 17h33 com o posicionamento do Mercado Livre.
